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Planejamento Financeiro

Por Daniel Hannun

 

Muitos dizem que o ano começa depois do Carnaval. Pois bem, nada melhor do que iniciar o ano com um bom planejamento financeiro e sem dívidas comprometedoras.

Infelizmente, ao longo de nossa vida, não somos treinados em finanças pessoais. Por exemplo, nas escolas e universidades do país, não há nenhuma disciplina sobre o assunto. A meu ver, essa matéria deveria ser densa e obrigatória desde o ensino fundamental.

Não é a toa que as famílias sequer conversam sobre a importância do equilíbrio financeiro, em especial, com os próprios filhos. Afinal, não fomos ensinados para isso. Parece que existe algum tabu quando se trata de conversar com amigos e parentes sobre a gestão de recursos próprios.

De acordo com o dado divulgado pela Câmara Nacional do Comércio (CNC), em 2013, 62, 5% das famílias brasileiras relataram ter dívidas.No que diz respeito ao tipo de dívida, o estudo aponta que a parcela das famílias que têm débitos com o cartão de crédito avançou para 75,2%, no mesmo período.A pesquisa abrangeu amostras de todas as classes sociais. A questão fundamental tratada aqui é a destinação desse endividamento. Por exemplo, utilizar financiamento para a compra de uma casaou um tratamento de saúde é justificável e faz todo sentido quando se comparado com a compra compulsiva de algo supérfluo no cartão de crédito.

Ressalto a importância de um bom planejamento financeiro,pois na maioria dos casos, esse bom hábito refletirá em uma vida estável e tranquila. Quem não quer ter tempo livre, energia para viver e dinheiro para gastar? Quanto ao dinheiro, só depende de seu esforço e organização. Muitos e muitos problemas pessoais são, comprovadamente, desencadeados e advindosda desestabilização financeira.

Note que não tratamos aqui a questão de ser rico ou não, mas sim de equilíbrio, ou seja, conseguir pagar todas as contas do mês, independente, do valor da renda mensal.

Nunca é tarde para começar a sua organização financeira.

Após conquistar a estabilização financeira, é importante construirmos uma reserva financeira que nos suporte em momentos de crise ou imprevistos. Essa reserva deve ser adequada ao nosso padrão de vida. Por exemplo, quem ganha muito e gasta muito, precisa poupar proporcionalmente muito mais do que quem ganha pouco e gasta bem pouco, acompanhando assim o seu estilo de viver.

O ideal é fazer com que o dinheiro trabalhe em favor de mais geração de receitas.

Todo mundo sonha com a casa na praia. Quantas pessoas antes de comprá-la fazem a conta de quanto custará? Para isso devemos considerar as despesas mensais de manutenção do imóvel, imobilização do capital utilizado para a compra e perda do rendimento que esse capital investido seria capaz de gerar. A resposta dependerá da situação de cada indivíduo ou família.

A dika é: traçar objetivose se dedicar aconquistá-los. A satisfação em alcançar essas metas estipuladas, como por exemplo, quitar a casa própria, dentre outras, pode mantê-lo motivado e sempre ativo.

Uma boa maneira de começar é anotando todos os gastos para, então, analisar o queé prioritário e o que pode ser reduzido ou cortado.

Vale, também, procurar um especialista em planejamento financeiro. Com a metodologia adequada, poderá auxiliá-lo a percorrer toda a estrada, desde a organização básica das finanças até a conquista dareserva técnica e dos sonhos traçados ao longo da nossa vida.

 

 

Site: www.indikabem.com.br/author/daniel-hannun

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