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Planejamento Financeiro para nossos filhos

Por Daniel Hannun

 

Na maioria das vezes, o assunto desta coluna surge em conversas com amigos ou clientes. Esta não foi diferente. Ao encontrar um casal de amigos, o assunto invariavelmente passou por um bate papo sobre investimentos. Como nesse caso, acabaram de ter filho, o foco foi a preparação de uma poupança para o bebê.

 

Um dos fatores de maior importância é que se inicie o quanto antes. Nos investimentos de longo prazo, o tempo é um dos nossos maiores aliados. Como essa poupança tem por finalidade os próximos 18, 20 anos, o quanto antes começarmos, melhor será.

A contribuirmos a partir de já, com metade do valor idealizado, estudos apontam que acumularemos em 20 anos, com uma taxa de juros de 10% ao ano, mais recursos do que se o fizermos no ano 5, com o montante total pretendido.

 

Quanto às opções para investir, tudo o que já falamos sobre previdência privada e fundos de investimento deve ser considerado, como taxas de carregamento e administração. Porém, como o investimento é de longo prazo, podemos ser um pouco mais arrojados.

A nossa necessidade de liquidez tem um preço. Ao abrirmos mão dessa liquidez imediata em um investimento, conseguimos obter retornos melhores. Podemos claramente direcionar grande parte dos recursos em aplicação com carência.

 

Caso você tenha disciplina para regularmente poupar o montante pretendido e não fazer uso do mesmo, é aconselhável, montar uma cesta de investimentos, diversificando os prazos, riscos e retornos.

No horizonte de duas décadas, é muito provável que a situação econômica mundial esteja melhor do que atualmente. Para tanto, considero uma boa opção, investir em ações de empresas sólidas, principalmente naquelas já consolidadas e com bom potencial de geração de valor futuro.

 

Outros ativos que devem fazer parte dessa cesta de investimentos são os títulos do tesouro nacional. Destacaria aqueles com rentabilidade atrelada à inflação, que nos protege de eventuais desequilíbrios econômicos e inflacionários, proporcionando um retorno real mínimo.

Com a evolução da indústria de investimentos e acessibilidade dos produtos aos investidores pessoa física, aos poucos, a oferta de debêntures torna-se cada vez mais viável. Debêntures são títulos emitidos por empresas, tais como Vale, Votorantim Metais, Gerdau e CCR Rodovias, visando financiar suas operações. Provavelmente, trataremos desse tema da nossa próxima coluna. Essa modalidade de investimento é bem interessante, se selecionadas companhias sólidas, proporcionando bons rendimentos.

 

Para os papais e mamães de plantão, que não tem disciplina para efetuar essa poupança, a melhor opção é contratar um plano de previdência, onde terão o compromisso de contribuir, seja por débito em conta ou por boleto bancário. Nesse caso, é imprescindível pesquisar muito as opções disponíveis, pois as taxas causam impacto direto no resultado final.

A dika dessa coluna é iniciar o investimento o quanto antes e pesquisar muito antes de investir, para achar o produto adequado ao perfil, no preço justo.

Estou à disposição para aprofundarmos o tema.

 

Site: www.indikabem.com.br/author/daniel-hannun

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